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7 Efeitos do Mentol no Corpo que Pouca Gente Conhece

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🧪 Sabia que alguns suplementos naturais utilizam ingredientes como este?
Descubra como eles têm sido aplicados em fórmulas orientadas para o bem-estar.

Veja quais...

Mentol: uma substância que instiga

Imagine ingerir um suplemento e sentir, mesmo por instantes, uma leve sensação refrescante. Curiosamente, essa experiência não é só sensorial: ela pode estar ativando respostas fisiológicas importantes. O mentol é o composto responsável por essa sensação, mas ele vai muito além de seu efeito gelado na boca.

Encontrado naturalmente em óleos essenciais de diversas espécies de hortelã, o mentol é utilizado há décadas em produtos farmacêuticos, cosméticos e, mais recentemente, em suplementos nutricionais. Mas afinal, o que esse ingrediente está fazendo na sua cápsula de pré-treino ou no seu multivitamínico?

mentol puro sendo extraído da hortelã em ambiente rústico de fazenda

Como o mentol age no corpo humano?

O mentol interage diretamente com os receptores sensoriais localizados na pele e nas mucosas, particularmente os chamados TRPM8 – receptores responsáveis por detectar sensações de frio. Ao ativá-los, ele desencadeia uma resposta que, embora não envolva queda real de temperatura, engana o cérebro com uma sensação intensa de frescor.

Mas essa "ilusão térmica" é apenas o começo. Estudos mostram que o mentol pode influenciar positivamente no alívio de dor, melhora da respiração e até na modulação da percepção de esforço físico. Essas propriedades fazem dele um aditivo interessante não só do ponto de vista sensorial, mas funcional.

Representação do mentol ativando o receptor TRPM8 na membrana celular

Por que tantos suplementos contêm mentol?

Se você observar com atenção os ingredientes de suplementos esportivos, termogênicos, balas energéticas ou mesmo de colágenos saborizados, verá que o mentol aparece com frequência. E não é à toa.

Além de seu papel refrescante, o mentol melhora a palatabilidade de fórmulas complexas, tornando mais agradável o consumo de compostos de sabor amargo. Isso é particularmente útil em suplementos com aminoácidos, vitaminas concentradas ou plantas com gosto marcante.

Outro fator é a sua potencial contribuição no desempenho esportivo. Em ambientes quentes, a sensação de frescor provocada pelo mentol pode enganar o corpo, permitindo que o atleta continue por mais tempo antes de atingir o limite de percepção térmica.

Mulher preparando infusão natural com hortelã e mentol na cozinha para bem-estar digestivo

Benefícios reais do mentol em suplementos

Os estudos sobre os efeitos do mentol em contextos de suplementação estão crescendo. Algumas evidências já disponíveis apontam para:

  • Redução da sensação de fadiga durante exercícios físicos intensos
  • Alívio temporário de dores musculares quando combinado a outros ativos
  • Melhoria da função respiratória – útil para atletas e praticantes de atividades de alta intensidade
  • Estimulação sensorial sem necessidade de estimulantes tradicionais como cafeína

De forma geral, o mentol aparece como um coadjuvante que soma efeitos sensoriais, digestivos e funcionais. Ele não substitui ativos como creatina, beta-alanina ou cafeína, mas pode potencializar a experiência e a aderência ao uso do suplemento.

Aplicações e efeitos do mentol em suplementos

Categoria Uso do Mentol
Pré-treinos Reduz percepção de esforço, sensação de frescor
Suplementos de colágeno Melhora o sabor e a aceitação sensorial
Balas energéticas Estimulação sensorial e aumento da alerta
Termogênicos Compensa o efeito caloroso com frescor bucal

Explorando Novas Aplicações do Mentol

Mais efeitos pouco comentados sobre o composto ativo da hortelã

Presentes na hortelã-pimenta, certos compostos voláteis têm mostrado influência direta sobre a cognição. Estudos indicam que apenas a inalação do aroma pode estimular neurotransmissores como dopamina e norepinefrina, com potencial para melhorar foco e memória. Elementos como ácido rosmarínico e flavonoides atuam na proteção cerebral, mostrando que o uso da planta pode ir além do uso culinário ou refrescante.

Outra propriedade menos conhecida está relacionada ao sistema hormonal feminino. Compostos naturais encontrados na hortelã ajudam na modulação de estrogênio e progesterona, podendo contribuir em quadros de desequilíbrio como TPM, acne hormonal e até ovários policísticos. Algumas pesquisas sugerem ainda efeitos sobre a fertilidade e controle da glicemia.

Já no trato digestivo, os efeitos são reconhecidos há milênios. A planta favorece a produção de bile, reduz gases e cólicas e pode atuar como suporte leve em casos de colite ou gastrite. Seu uso moderado é uma alternativa natural com múltiplas frentes de atuação, especialmente quando aliado a hábitos de vida saudáveis.

Hortelã ou Menta? Diferenças culturais e botânicas

Quem já pesquisou sobre plantas aromáticas certamente se deparou com a confusão entre os nomes “hortelã”, “menta” e “menta-piperita”. No Brasil, o termo “hortelã” é usado popularmente para se referir a diferentes espécies do gênero Mentha, especialmente a Mentha spicata — conhecida por suas folhas largas e sabor suave. Já a Mentha piperita, mais intensa e picante, costuma ser chamada de menta-piperita ou simplesmente “menta”, e é muito usada em medicamentos e cosméticos.

Essa variação nos nomes se deve tanto a fatores regionais quanto à origem das espécies. Enquanto em países de língua inglesa é comum usar “peppermint” e “spearmint” para distinguir as variedades, em países latinos a palavra “hortelã” virou guarda-chuva para várias plantas semelhantes. Mesmo em um único país, como o Brasil, é possível ouvir “hortelã miúda”, “hortelã graúda” ou “hortelã-do-campo”, sem que haja necessariamente rigor botânico nessas classificações.

Para complicar ainda mais, produtos industrializados nem sempre especificam qual variedade estão utilizando, tratando todas como “extrato de hortelã”. O que se sabe é que a presença de compostos como o mentol é mais acentuada na Mentha piperita, o que justifica sua escolha em fórmulas com finalidade analgésica ou refrescante. No entanto, ambas as plantas possuem propriedades benéficas e seu uso varia conforme a cultura, clima e até a tradição culinária da região.

Conclusão

O mentol é muito mais do que um sabor ou cheiro agradável. Sua presença em suplementos tem fundamentos fisiológicos, sensoriais e até ergogênicos. Ele representa uma ponte entre o prazer de consumo e os efeitos esperados de um produto voltado à saúde ou performance.

Embora não seja o “ingrediente estrela” da fórmula, sua atuação silenciosa pode ser determinante na experiência do usuário e na eficácia percebida. Vale prestar atenção no rótulo do seu próximo suplemento e identificar se o mentol faz parte da composição. Agora você sabe exatamente por quê.

“Menthol as an ergogenic aid: A review of its sensory and physiological impacts during exercise.” – British Journal of Sports Medicine. Leia o estudo completo

Incorporar o mentol ao dia a dia, inclusive fora dos suplementos, pode ser interessante. Chá de hortelã-pimenta, óleo essencial no difusor ou cosméticos com mentol podem contribuir para momentos de alívio, respiração limpa e relaxamento ao final de uma rotina agitada.

Você já sentiu diferença ao consumir suplementos com mentol? Compartilhe sua experiência nos comentários!

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